Futuro promissor
O mangá anterior de Lucas, chamado Earise (Earth), durou três anos e foi também um sucesso.
"Ele tem talento e seu trabalho tem potencial para crescer muito mais", elogia Michiko.
Entre os profissionais que trabalham para a revista Dengeki Maoh - são cerca de 20 desenhistas -, onde os trabalhos de Thiago são publicados, ele é o 5º mais popular.
Com um japonês afiado, o paulistano diz, no entanto, que ainda é um aprendiz da arte.
"Tenho muito para melhorar", fala. "Hoje vejo que meu primeiro trabalho não está bom. Se pudesse, desenharia tudo de novo", afirmou.
Descoberto por um "olheiro" numa feira de mangá, Lucas começou fazendo bicos. Isso foi há quase quatro anos. Hoje, para dar conta de entregar os capítulos no prazo, ele tem a ajuda de três funcionários.
"Quando entra muito serviço, chego a ficar até dois meses sem sair de casa", diz.
No começo, como não tinha experiência, Lucas chegou a dormir apenas três horas por dia para conseguir terminar os desenhos.
"É uma profissão muito estressante e a cobrança é grande", entrega o rapaz. "Mas estou muito feliz com essa profissão", ressalva.
'Desenhos irreverentes'
A palavra mangá significa "desenhos irreverentes". Surgiu em 1814, primeiramente como ilustrações e caricaturas sobre a cultura japonesa.
Em 1947, o primeiro mangá publicado foi o Shin Takarajima (A Nova Ilha do Tesouro), de Osamu Tezuka, chamado no Japão de "Deus Mangá".
Foi Tezuka quem definiu as características dos quadrinhos japoneses, como expressões faciais exageradas, elementos metalinguísticos - como as onomatopéias - e enquadramentos que dão um impacto emocional maior.
No Japão, a indústria do mangá representa cerca de 40% do que é impresso no Japão. Por ano, as editoras movimentam mais de 5 bilhões de dólares, com a venda de perto de 750 milhões de exemplares.
Os maiores consumidores no exterior são os Estados Unidos, França e Alemanha. Mas o Brasil também tem se mostrado um grande filão para o segmento.
"Desde 2001, quando os mangás começaram a ser publicados no Brasil, o crescimento do mercado foi incrível", atesta Marcelo Del Greco, da editora JBC, uma das pioneiras no Brasil.
"Considerando todas as concorrentes que trabalham com o segmento no país, pode-se dizer que o número de editoras quadruplicou desde que começamos", compara.
Ele conta que a editora começou publicando quatro títulos, há oito anos, e hoje possui quase 40 mangás no mercado.
Entre os sucessos editoriais estão Samurai X, Sakura Card Captors, Death Note, Nana, Cavaleiros do Zodíaco - The Lost Canvas, Negima, entre outros.
O mangá anterior de Lucas, chamado Earise (Earth), durou três anos e foi também um sucesso.
"Ele tem talento e seu trabalho tem potencial para crescer muito mais", elogia Michiko.
Entre os profissionais que trabalham para a revista Dengeki Maoh - são cerca de 20 desenhistas -, onde os trabalhos de Thiago são publicados, ele é o 5º mais popular.
Com um japonês afiado, o paulistano diz, no entanto, que ainda é um aprendiz da arte.
"Tenho muito para melhorar", fala. "Hoje vejo que meu primeiro trabalho não está bom. Se pudesse, desenharia tudo de novo", afirmou.
Descoberto por um "olheiro" numa feira de mangá, Lucas começou fazendo bicos. Isso foi há quase quatro anos. Hoje, para dar conta de entregar os capítulos no prazo, ele tem a ajuda de três funcionários.
"Quando entra muito serviço, chego a ficar até dois meses sem sair de casa", diz.
No começo, como não tinha experiência, Lucas chegou a dormir apenas três horas por dia para conseguir terminar os desenhos.
"É uma profissão muito estressante e a cobrança é grande", entrega o rapaz. "Mas estou muito feliz com essa profissão", ressalva.
'Desenhos irreverentes'
A palavra mangá significa "desenhos irreverentes". Surgiu em 1814, primeiramente como ilustrações e caricaturas sobre a cultura japonesa.
Em 1947, o primeiro mangá publicado foi o Shin Takarajima (A Nova Ilha do Tesouro), de Osamu Tezuka, chamado no Japão de "Deus Mangá".
Foi Tezuka quem definiu as características dos quadrinhos japoneses, como expressões faciais exageradas, elementos metalinguísticos - como as onomatopéias - e enquadramentos que dão um impacto emocional maior.
No Japão, a indústria do mangá representa cerca de 40% do que é impresso no Japão. Por ano, as editoras movimentam mais de 5 bilhões de dólares, com a venda de perto de 750 milhões de exemplares.
Os maiores consumidores no exterior são os Estados Unidos, França e Alemanha. Mas o Brasil também tem se mostrado um grande filão para o segmento.
"Desde 2001, quando os mangás começaram a ser publicados no Brasil, o crescimento do mercado foi incrível", atesta Marcelo Del Greco, da editora JBC, uma das pioneiras no Brasil.
"Considerando todas as concorrentes que trabalham com o segmento no país, pode-se dizer que o número de editoras quadruplicou desde que começamos", compara.
Ele conta que a editora começou publicando quatro títulos, há oito anos, e hoje possui quase 40 mangás no mercado.
Entre os sucessos editoriais estão Samurai X, Sakura Card Captors, Death Note, Nana, Cavaleiros do Zodíaco - The Lost Canvas, Negima, entre outros.
Muito bom o seu blog.
ResponderExcluirJá estou seguindo.
Seguindo :)
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